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Marumby

OPERETA DE COSTUMES PARANAENSES

Música e Libreto de Benedicto Nicolau dos Santos (1878-1956)

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Marumby, opereta de costumes paranaenses

NOTAS DE PROGRAMA

Marumby, opereta cômica


Composta na Curityba de outubro de 1928, por Benedicto Nicolau dos Santos, foi a primeira composição operística de caráter cômico do Paraná e a primeira a sofrer censura por seu tom crítico ao governo da época.

O gênero “opereta de costumes paranaenses” é um curioso exemplo desta modalidade teatral no Paraná. O teatro de costumes é sempre uma comédia escachada, irônico e caracterizado pela tríade: desejo amoroso, desejo financeiro e desejo de ascensão. E esses elementos são colocados no meio social curitibano de então.

Uma feminista protagonista, Salomé, encanta a todos os homens, que a deseja; um imigrante italiano investe e deseja projeção com um licor italiano que, na verdade, é uma cachaça de Morretes, a Marumby; um imigrante alemão reclama do prefeito e do governo; melindrosas desafiam a sociedade conservadora de Curitiba com seus modos e liberdade no vestir e no agir; um índio rompe com a ‘normalidade’ social e impõe seus costumes... a sociedade paranaense é revistada e criticada no palco do seu teatro oficial, o Guayra.


O Ineditismo

A versão apresentada em 1928 sofreu censura da chefatura de polícia, na véspera de sua estréia, em 18 de dezembro. Ao que consta no libreto original, Benedicto Nicolau dos Santos reformou às pressas a história para poder levá-la a cena. Saiu dois personagens: o alemão habitante do bigorrilho e o Polaco Miguel, habitante do Abranches. Mais algumas cenas e duas melodias: a das melindrosas e dos boêmios. Havia clara critica aos governos do Paraná e de Curitiba, o que tornaria clara a perseguição.

Esta é a primeira apresentação completa de Marumby, após 87 anos, a partir dos originais das cenas que conseguiu Gehad Hajar restaurar. O canto das melindrosas e a ária do boêmio voltaram à opereta, e o personagem do alemão – com suas criticas ao prefeito Moreira Garcez – também. Não há resquícios do personagem Polaco.


A produção

Uma grande produção foi mobilizada para formar o elenco contemporâneo de Marumby: Coro Sinfônico do Paraná, Balé Teatro Guaíra, Orquestra Rabecônica, Orquestra de Câmara, solistas, atores, técnicos e colaboradores. Foram três anos de trabalho com a compilação dos originais e a restauração da partitura e do libreto.


O compositor: Benedito Nicolau dos Santos

Nasceu em Curitiba, Paraná, em 10 de setembro 1878, filho de Manuel Gonçalves dos Santos e d. Benedita de Trindade Ribas.

Fez suas primeiras letras em terras natais, na escola do lendário prof. Cleto da Silva (1843-1912). Estudou contabilidade mercantil e se matriculou na Escola de Belas Artes do Paraná, dirigida pelo pintor português Antônio Mariano de Lima (1858-1942), e estudou solfejo, violino e piano com Joaquim Fernandes da Silva. Tomou aulas particulares de português com Justiniano de Mello e Silva e alemão com Luiza Deck.

Com a vinda da Cia. de Zarzuelas “Maria Alonso” para Curitiba, o seu maestro, o italiano Adolfo Corradi, lecionava violoncelo e piano, e criou uma orquestra, onde Benedito tomava aulas e era um dos talentosos membros.

Já atuando como auxiliar de cartório, galgou por essa época certo patrimônio em propriedades que lhe rendiam certo estipêndio, garantindo-lhe independência econômica e dando oportunidade para se aperfeiçoar na música. Depois, rumou à então capital federal a fim de estudar no Conservatório Livre de Darbily, na rua do Carmo. A partir de então começa a publicar suas composições, especialmente música para dança, incluindo primeira partitura tipografada no Paraná, a sua polca Mundo Novo, de 1898.

Acaba por optar pelo serviço público, recusando apetecível convite do também maestro e compositor Bento Mossurunga (1879-1970) de dirigir o elenco artístico do Teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro.

De volta ao Paraná em 1907, contrai matrimônio um ano antes com Maria Luiz Currial, com quem teve dez filhos, e é promovido a primeiro escriturário da Alfândega de Paranaguá, onde criou uma orquestra para o acompanhamento de exibições de cinematógrapho e serviços religiosos.

Nesta orquestra parnangüara, tocou Heitor Villa-Lobos (1887-1959), que morou algum tempo em Paranaguá, em meio às suas andanças de pesquisas pelo Brasil, onde verificou a proficiência musical de Nicolau dos Santos.

Chamado de “O homem dos sete instrumentos” pelo poeta Francisco Heráclito Ferreira Leite (1889-1982), dado ao seu virtuosismo musical, Benedito Nicolau dos Santos além de musicista, compositor e servidor público ilibado, ainda se destacou como musicólogo, poeta, prosador, artista plástico, revistógrafo, articulista, conferencista, teatrólogo, jornalista e professor. Foi um dos fundadores do Círculo de Estudos Bandeirantes, em 1929, além de membro do Centro de Letras do Paraná, da Academia Brasileira de Música, da Academia Paranaense de Letras, do Instituto Histórico de Musicologia de Montevidéu, da Sociedade de Socorro aos Necessitados de Curitiba, do Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural do Paraná, além de uma dezena de mais associações.

Agiu como verdadeiro reformador da grafia musical, por meio dos trabalhos Pauta Sintética e Pauta Sinfônica, obras até hoje inéditas. Sua obra culminou com o lançamento do livro ‘Sonometria e Música’, em quatro volumes, publicados entre 1933 e 1936, obra-prima da sua genialidade musical e de seu tempo, fruto de quatro décadas de pesquisas, única obra no gênero no país.

Elogiado por Mário de Andrade (1893-1945), precursor da intromissão de ritmos nativos nas composições de estrutura erudita, pioneiro brasileiro na composição para crianças, nome ímpar nas artes paranaenses e brasileiras foi, segundo Wilson Bóia (1927-2005), injustiçado, não compreendido por seus contemporâneos.

Fundou dez jornais e revistas no Brasil e exterior, escreveu centenas de artigos, a maioria sob o pseudônimo de Jack Lino. Deixou mais de duzentas composições musicais, a maioria já perdida, incluindo todas suas composições religiosas.

Suas composições operísticas são a pioneira opereta infantil do Brasil, A Vovozinha, de 1917 e libreto de Emiliano Perneta de 1909; Rosa Vermelha, com libreto de José Gelbeck de 1921; Marumby, de 1928 e A Cantora Careca, com letra de Leôncio Correia. Suas peças teatrais incluem: Erros do Coração, de 1930; Homem de Saia, de 1932; Lição de Amiga, de 1932; O Voto Feminino, de 1928.

Quando de seu falecimento, em 9 de julho de 1956, o escritor Herbert Van Erven (1908-1985) assim discursou: O Paraná que deu ao Brasil um Cesar Lattes, um Brasílio Itiberê da Cunha, um Romário Martins, um Heraclides Souza Araújo, deu Benedito Nicolau dos Santos como motivo de orgulho cívico. (...) Perdeu, não só Curitiba um filho ilustre, o Brasil um grande homem, mas a Humanidade um gênio autêntico.


Gehad Ismail Hajar,

pesquisador.


Apresentação da produção

De la Musique avant toute chose, diria Verlaine.

Com alegria, na Capela Santa Maria, ressacralizada pela Cidade de Curitiba como Oratório Musical, testemunhamos, 87 anos depois de sua estréia, a primeira encenação completa de Marumby, Opereta de Costumes Paranaenses, obra do imortal maestro Benedicto Nicolau dos Santos (1878-1956).

Trabalho de resgate do sotaque musical paranaense do pesquisador e diretor Gehad Hajar e do maestro Jaime Zenamon, com a participação do Coral Sinfônico do Paraná, Orquestra Rabecônica do Brasil, Balé Teatro Guaíra, e Grandioso Elenco.

Digo primeira encenação completa porque, na estréia a 19 de dezembro de 1928, e nas duas récitas que se seguiram, no antigo Theatro Guayra, o chefe de polícia cortou duas árias – a das Melindrosas e a dos Boêmios, censurou dois recitativos - o do “Polaco Miguel”, morador de Santana do Abranches e do “Alemão”, morador do antigo Campo da Galícia.

A tesoura da censura oficial teria agido “em nome da moral e dos bons costumes e para evitar críticas ao então prefeito de Curitiba, engenheiro Moreira Garcez”, me assegura Gehad Hajar. E eu creio. E porque eu não haveria de acreditar, se este sheik generoso – no deserto cultural em que temos vivido – muito tem se esforçado para apaixonadamente resgatar a Cultura da nossa Terra e da nossa Gente.

Esta versão contemporânea de Marumby vem enriquecida pelo som das violas, rabecas, adufes e tambores, da Orquestra Rabecônica do Brasil. Evocação dos anos em que Benedicto Nicolau dos Santos viveu e ensinou Música em Paranaguá, lá tendo inclusive convivido, na Orquestra local, com o grande maestro Heitor Villa-Lobos (1887-1959) que lhe reconheceu a proeficiência musical.

A Ópera começa quando a “Fada de Curitiba ” – estátua do torreão do Paço Municipal - alça vôo de imaginação, para além do nicho onde eternamente descansa posta em sossego sobre os ombros de dois gigantescos Atlantes, para narrar a história desta cidade.

Do “Fandango” caiçara às “Gavotes” saídas das entranhas dos pianos Pleyel e Essenfelder, dedilhados por nossas avós, as Musas ocupam-se de harmonias que nos são caras.

Graciosas, nos levam em revoada, por sobre as ramas altas das araucárias, vencendo banhados, itupavas e antigos caminhos, além das chácaras do alto Cajurú, ultrapassando o vale verde onde nasce o rio Iguaçu, até o Olympo do maciço Marumbi.

Este cume de 1539 metros, escalado pioneiramente, a partir do Porto de Cima, por Joaquim Olímpio, a 21 de agosto de 1879, na liderança de um grupo onde constavam Romário Martins, Antônio e José Ribeiro de Macedo, e outros notáveis paranaenses.

É nestes páramos altos, neste rochedo mítico, no instante da mágica nevasca de 31 de julho de 1928, que o Espírito de Curityba se aninha e abriga. Evocação de um lírico sonho de Amor, expressão da boa Música de um mestre que foi grande e que foi nosso.

Fruto de recursos próprios e da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, que sancionei, na condição de Prefeito de Curitiba, ao tempo dos 300 anos da nossa amada Cidade, esta montagem musical cumpre sua finalidade de resgate histórico e estético. Mas, antes de tudo, rega com orvalho criativo nossas almas, fortalecendo-nos a identidade cultural paranaense.

Ao elevar-se à altura de Marumby, possa a Guairacá Cultural merecer gloriosa presença no cenário artístico do Paraná e do Brasil.



Rafael Greca de Macedo,

Engenheiro Urbanista, da Academia Paranaense de Letras, foi Prefeito de Curitiba (1993-1996) responsável pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura.



Resumo dos Atos

Acto I


Café Brasil, Rua XV, Curityba, 1928.

Loti, cavalheiro italiano, representante da grande fábrica italiana “Scanzone & Cia” exportadora de licores e vinhos seletos, reside já há algum tempo em Curytiba onde arrendou artística vivenda, n’um de seus bairros elegantes.

Relacionado nas melhores rodas sociais em virtude de sua posição e recursos financeiros, desconhece a língua e costumes do povo. Na noite da neve em Curityba, ele se acha no Café Brazil em companhia de um seu empregado e interprete Francisco.

Com o rigor do inverno entrou em moda nos cafés, bares e confeitarias a “Marumby” (cachaça morreteana com mel) como preventivo de constipados e “pulmonias”.

Os ginasianos que aboliram o uso do chapéu organizam o “Bloco Marumby”, aclama à Salomé – operária do estabelecimento de Loti – a rainha da Boina e saem à rua em manifestação. A passeata entra a rua 15 e para à porta do Café Brazil que invadem cantando, dominando o ambiente com espontânea algazarra, discursos e alegria. Atiram indiretas a Loti que está de cartola.

Pedem depois aos circunstantes dois minutos de eclipse dos chapéus em homenagem à “Senhorita Boina” novamente aclamada em troca do título de “rainha”.

Loti reluta em tirar a cartola que lhe é arrebatada. Entra no momento o Coronel Symphronio da Conceição Sá, pessoa rústica e pouco afeta à vida da Capital. Obrigam-no os estudantes a tirar o chapéu e convencem-no de trocar o nome. Entra a seguir o Tóta, cunhado e compadre de Symphronio que anda a sua procura.

Os estudantes obrigam-no também a tirar o chapéu. Loti protesta de não lhe entregarem a cartola. Os estudantes chasqueiam-no. Faz-se o tumulto e com o apito de socorro policial os estudantes fogem abandonando Salomé.

Loti reconhece a sua empregada e a recrimina de vir ali parar d’aquella forma. Salomé que conhece em segredo a mania musical de Loti justifica-se e domina-o com se canto e graça. Symphronio e Tóta atraídos também pela música tomam parte na dança na ocasião em que aparece o Delegado policial já informado pelo garçom dos motivos e pessoas envolvida no tumulto dos estudantes. Loti se apresenta como pessoa de alta categoria.

O Delegado depois de obter as precisas informações julga o caso frívolo e sem importância e aceita o convite de Loti para assentar-se à sua mesa. Fora o tempo continua inclemente. Faz-se tarde e Salomé ânsia-se por morar no bairro do Cajurú e não ter voltado, como devia, mais cedo para casa. O Delegado a sossega prometendo mandar conduzi-la de auto. Symphronio protesta. Loti também protesta e o Delegado propõe um acordo satisfatório.

Dá-se a interrupção da luz.

A fada protetora de Curityba aparece e descreve a sua beleza atual, o seu passado de sonhos e serenatas e anuncia a queda da neve como o seu véu de noivado.


Acto II


Madrugada de neve no Cajurú. A natureza estremece e desperta do torpor noturno. Seis horas soam n’um campanário longínquo. A fada protetora surge e anuncia a beleza do dia.

O coro interno e a música descrevem a placidez da manhã que precede o grandioso espetáculo e que nos oferece a rotação da Terra em torno do Astro rei. O belo na natureza não consegue dominar a brutalidade irracional dos homens. Fere-se um duelo de morte entre Loti e Symphronio por causa de uma cratera desprotegido, um pássaro cantor, Salomé, que felizmente entra a tempo de cortar o duelo e domar com seu canto a estúpida briga dos rivais.

Restabelecida a paz por instantes, Salomé foge para sua casa, perseguida pelos rivais e os curiosos dispersam. Francisco fica só com um campônio que lhe propõe um negócio.

O Tóta chega na ocasião e aceita o negócio. Loti e Symphronio que já tem tomado o café da manhã na casita de Salomé voltam alegres em sua companhia. Symphronio surpreende-se com a inesperada presença de seu cunhado. Altera-se novamente a paz e o conflito é iminente. Salomé intervém com o seu Canto. Tóta entusiasma-se com o lindo trecho poético e Salomé o provoca para melhor sentir a alma do sertanejo. Symphronio irrita-se de ciúmes. Tóta descreve a alma cabocla e convida Salomé a ir para o sertão. Graciosamente e por “coquetteria” ela corresponde.

Tóta eleva-se mais de entusiasmo e canta e dança m samba caipira que o coro acompanha. Symphronio irritado desafia-o e se faz o tumulto. Na placidez do céu divisa-se as cores da aurora.

Loti faz um apelo aos beligerantes concitando-os a paz ante a beleza da luz matinal que ilumina a branca paisagem serena das nossas campanhas. Faz ainda o convite para uma festa na sua “Villa” à noite desse dia. Symphronio sempre irritado procura agravar alguém. Loti, com alma de artista se afina com a de Salomé é a vitima predileta dos destemperos e ciúmes de Symphronio.

Loti vê-se obrigado de quebrar, por vezes, a sua linha distinta. Ao último arranco estúpido de Symphronio surge o Sol deslumbrante em cujo disco ressalta a silhueta majestosa do pico do Marumby. A paz se restabelece entre Loti e Symphronio. Salomé aclama a Symphronio – o Coronel Marumby – em homenagem à orgulhosa montanha. Loti acha original a lembrança para equilíbrio e perfeita harmonia.

O côro entoa a marcha triunfal do Marumby onde se decanta as belezas do Paraná.


Acto III


No artístico parque de sua residência Loti prepara e organiza uma festa à veneziana aproveitando a ocasião para regozijos pelo advento do saboroso licor “Marumby” a ser adotado pela grande fábrica italiana “Scanzone & Cia”.

Salomé de quem Loti anunciará aos convivas os méritos de cantora e a singular formosura, comparece. Para maior brilho e fantasia da festa, Loti veste os seus empregados, e à Salomé e Symphronio com indumentária apropriada ao artístico festival. Bailarinas e bailarinos foram contratados.

Loti que se faz espontâneo protetor está tomado de amor sincero por Salomé e procura conquistar o seu afeto com o esplendor de sua festa. Está certo do ridículo em que deixará a Symphronio que, por exclusiva bestialidade, se tem sempre interposto às suas delicadas pretensões. Symphronio sente-se de fato cair no ridículo ante aquela sociedade distinta e dá por mãos e pés, indignado com o espírito de ironias das damas e cavalheiros presentes. Para maior estupidez entrega-se a contínuas libações a ponto de embriagar-se seriamente e dizer estultices.

Loti vê a necessidade de cortar o programa e convida os presentes a irem ao interior da Villa afim de obsequiá-los. Abre a marcha com Salomé. Symphronio esquecidos de todos vão ao Buffet para continuar a embebedar-se. Salomé por impulsivo entusiasmo volta a buscá-lo e o conduz cambaleante ao interior.

Entra Tóta que se extasia ante a beleza do parque. Dá com Francisco que se demoro em arrumar objetos. Indaga do cunhado e de Salomé e comunica ter trazido uma vintena de sertanejos para conduzir o cunhado aconteça o que acontecer. Francisco atemoriza-se e pede calma para não ser estragada a festa do patrão. Tóta faz uma demonstração de força e valentia ingênita na velha raça “Tindiqüerana” (dos antigos índios da região de Curitiba).

Convida aos sertanejos a baterem a fandango caboclo enquanto as pessoas da casa se banqueteiam. Rompe a “tyranna” e os convivas, julgando ser uma nova surpresa de Loti voltam ao parque. Tóta solta o grito de guerra e intima o pessoal a guardar distância. Vê o cunhado e interpela-o. Completamente dominado pelo álcool, Symphronio deixa-se conduzir, sem relutância. Tóta intima a Salomé a se decidir. Loti vê o perigo, quer defendê-la mas tem de recuar ante a garrucha de Tóta. Os sertanejos aguardam a ordem de ataque.

Loti apela para Raphael. Este intervém com mais coragem e pede um momento de espera. Tóta solta o grito de assalto ao tempo em que desce o pano para preparo de apoteose à beleza de Curitiba dos anos 20, através do primeiro e histórico Hymno de Curityba.


Fim

Marumby: Texto

Ficha Técnica

Marumby

1928


Música e Libreto de Benedicto Nicolau dos Santos (1878-1956)

ESTREIA MUNDIAL DA VERSÃO COMPLETA, SEM CENSURA

• 1ª Temporada:

27, 28 e 29 de Agosto de 2015 | Capela Santa Maria


• 2ª Temporada:

I Festival de Ópera do Paraná | 2015

20 de Novembro | Auditório Salvador de Ferrante - Guairinha


Gehad Ismail Hajar

Direção Geral, Direção de Produção, Projeto e Pesquisa


Jaime Mirtenbaum Zenamon

Regência Geral, Direção Musical e Arranjos


Rafael Greca de Macedo

Consultoria


Isaque Lacerda

Maestro de Coro


Beto Bruel

Iluminação

Companhia Paranaense de Ópera

Elenco lírico:

Renata Bueno

Salomé


Cristyan Segala

Loti


Kátia Santos

Fada de Curityba


Paulo Ignatowicz

Coronel Simphrônio


Elenco Cênico:

Vitor Dias

Tóta


Giovanni Cosenza

Francisco


Théo Spnief

1º Orador


Bruno Gabriel

Raphael e 2º Orador


Renato César Schmidt

Delegado


Gean Carlos Zambão

Assistente do Delegado


Douglas Perez

Alemão


Coral Sinfônico do Paraná

- Sopranos:

Silvany de Mello

Thyncia Cardoso

Vivian Schwaner

- Mezzo Sopranos:

Célia Ribeiro

Edilange Xavier Alves

Elaine Novaes Falco

Gisleine DBiega

Melody Lynn Falco Raby

- Tenores:

James Henrique

Luigi

Yoran Souza

- Baixos:

João Carlos Coelho Moreno

Rodolpho Luiz Vieira

Werner Alfredo Bahr

Heitor Schumann


Escola de Dança do Teatro Guaíra

Cinthia Andrade

Coreógrafa


Priscila Codagnone Ferreira

Direção


Bailarinas:

Aline Santos

Ana Cecíllia Urcichi

Carolina Sikora

Isabel Andreata

Isabella Camargo

Luana Fernandez

Luisa Camargo

Luiza Nemetz

Mandora Elena Siewert

Nicole Marçallo

Rebeca Cren

Sofia Kestring


Orquestra Rabecônica do Brasil

Aorelio Domingues Borba

Mestre Fandangueiro


Barbara Virginia

Canto


Leandro Leal

Tamanco


Paula Harada

Rabeca


Ronaldo Tinoco Miguez

Rabelo


Machison Abreu

Rabelo


Hely Souza 

Rabecão


Fábio Macedo

Adufo


Ruddy K. Castillo Rojas

Viola Caiçara


Giuliano Pereira Aurichio

Viola Caiçara


Gerson Gomes

Machete


Orquestra de Câmara

Renato Gustavo

Pianista Correpetidor


Márcio Rodrigues

Moara Pessatti

Oksana Meister

Chris Marie

Violinos


Shanda Olandoski

Viola


Klaiton Laube

Cello


Cecília Krause

Oboé


João Vitor Silva Júnior

Fagote


Rivero Tiago de Oliveira

Trompa


- Técnicos:


Willian Lentz

Restaurador


Diego Davoli

Preparador de Elenco


Vivian Schwaner

Preparadora Vocal


Rosemari Brack

Fonoaudióloga


Adri Baldini

Comunicação Social


Eliane Machado Zenamon

Assessoria Jurídica


Juliano De Paula Santos

Direção de Audiovisual


Desiree Portela

Assessoria de Imprensa


Fábio Antunes

Som Direto e Contrarregra


Wagner Corrêa

Operador de Luz


Sandro Alexandrino

Cinegrafista


Filipe do Canto

Edição de Audiovisual


Jân Vergès

Assistente de Produção


Rafael Maia

Assistente de Produção


Willian Klimpel

Figurinista e Cenógrafo


Gilmar Kaminski Junior

Figurinista e Cenógrafo


Bianca Lopes Sanção

Cabeleireira de espetáculos


Luiz Gustavo da Silva Batista

Cabeleireiro de espetáculos


Larissa Moreira

Maquiadora cênica


Bruna Emanuela Vacelkoski

Aderecista


Renato César Schmidt

Assistente Técnico


Frauzemara Santos Lopes

Costureira de espetáculos


Geovanni De Luca

Fotografia


Adri Baldini / Lord Escocês Comunicação

Projeto Gráfico


TV Educativa do Paraná

Edição de Vídeo

Marumby: Texto
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