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Sóror Mariana

ÓPERA

Música de Júlio Reis (1863-1933)


Libreto de Júlio Dantas (1876-1962)

Sóror Mariana: Bem-vindo
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Uma estreia aguardada há três gerações

NOTAS DE PROGRAMA

Julio Reis foi grande pianista, crítico musical, maestro e compositor paulista da virada dos séc. XIX e XX, além de servidor público, viveu grande parte da vida no Rio de Janeiro. Além de vasta produção pianística, escreveu as óperas Heliophar (1922), Sóror Mariana (1920) e Marília de Dirceu (1910).


Julio Dantas, o grande literato português, escrevera peça teatral “Sóror Mariana” que transformou em libreto e autorizou seu xará compositor a montá-la.


Reis obteve do Congresso Nacional uma dotação de 30 contos para a montagem da ópera – quantia que nunca viria a receber. As dificuldades fizeram com que ele não chegasse a orquestrar a ópera: compôs a parte de correpetição e as partes de vozes.


O compositor morreu em 20 de setembro de 1933 e durante décadas seu filho Frederico Mário dos Reis tentaria obter do governo brasileiro a liberação da verba aprovada em 1915 e que permitiria a conclusão e a encenação de “Sóror Mariana”. Frederico Mário morreu em 1992, sem realizar o sonho de seu pai.


Em 2016, o pesquisador Gehad Hajar começa os estudos junto aos originais, disponibilizados pelo bisneto do compositor, o jornalista Fernando Molica, ansiando fazer a estreia mundial dentro da programação do Festival de Ópera do Paraná


A história versa sobre Mariana Vaz Alcoforado (1640-1723) freira portuguesa do Convento de Nossa Senhora da Conceição, em Beja. É considerada a autora d’As Cartas Portuguesas, famoso clássico da literatura mundial, dirigidas ao Conde e Marquês de Chamilly (1636-1715), que lutou em solo português durante a Guerra da Restauração.


No testamento materno Mariana fora nomeada monja do Convento da Conceição. Sem nenhuma inclinação mística, ela estava, pois, destinada à vida religiosa enclausurada.

Os amores com o Marquês de Chamilly, a quem viria pela primeira vez do terraço do convento, de onde assistia às manobras do exército, deve ter ocorrido por volta de 1667. Sóror Mariana pertencia à poderosa família dos Alcoforados, e o escândalo se alastrou.


Temeroso das consequências, Chamilly saiu de Portugal, pretextando a enfermidade de um irmão. Prometera mandar buscá-la. Na sua espera, em vão, escreveu as referidas cartas, que contam uma história sempre igual: esperança no início, seguida de incerteza e, por fim, a convicção do abandono.


Esses relatos emocionados fizeram vibrar a nobreza francesa, ao divulgaram a vida íntima de uma freira.

Gehad Hajar,

Diretor Geral

Sóror Mariana: Texto

Ficha Técnica

SÓROR MARIANA

1920

Música de Júlio Reis (1863-1933)

Libreto de Júlio Dantas (1876-1962)


ESTREIA MUNDIAL

1º Temporada:

IV Festival de Ópera do Paraná | 2018

09 e 10 de Novembro | Auditório Salvador de Ferrante - Guairinha

• 2ª Temporada:

V Festival de Ópera do Paraná | 2019

1º e 2 de Novembro | Teatro Londrina - Memorial de Curitiba


Companhia Paranaense de Ópera


Direção Geral, cenografia e direção de cena e musical - Gehad Hajar

Piano - Jeferson Melo

Sóror Mariana - Josianne Dal Pozzo

Conde de Chamilly - Odair C. Sebaniski

Abadessa - Dayane Bernardi

Sóror Inés - Dani Prim

Sóror Simôa - Kenya Horst

Sóror Agostinha - Silmara Campos

Bispo - Caê Vieira (São Paulo)


Coro Lírico de Curitiba


Dani Prim

Josianne Dal Pozzo

Kenya Horst

Lucinete Vieira

Orly Bach

Silmara Campos

Silvany de Mello


Direção de Produção - Silvany de Mello

Figurinos - Robson Ross

Diagramação de originais - Douglas Passoni

Auxiliar de restauração de libreto - Eleassar Baldur Rose (Santa Catarina)

Edição de Vídeo - Marcus Bonato

Sóror Mariana: Texto
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